quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Conquistar Cascatas I

Para os que não me conhecem, sou um amante da fotografia e da natureza. Foi então que decidi fazer este documentário (reportagem) sobre as cascatas que descobri nos últimos tempos na zona de Sintra. Quero assim desta forma conseguir levar a todos, um pouco do que vivi ao conquistar cada uma delas. Todas contam um pouco de uma história e por isso decidi as partilhar com todos na esperança de que vocês possam um dia ter também uma história para contar quando as conquistarem. 

Espero que gostem, e partilhem por forma a que estas maravilhas possam também chegar a quem as desconhece.

ATENÇÃO: Peço apenas a todos os que visitarem estas cascatas, que as deixem como as encontraram, tentem não estragar o que de bonito a natureza nos dá, o que de bonito o nosso país tem.

                        

                          CASCATA DE ANÇOS


13 de Março de 2014 (quinta-feira), foi o dia que se iniciou esta minha paixão por cascatas quando descobri aquela que seria a primeira. Desde ai foi partir há descoberta de mais e mais com muita aventura, e adrenalina pelo meio.

Marcava o relógio 16:15 quando parti rumo a Anços, com a ambição de encontrar a cascata, cascata essa que na altura era então desconhecida por muitos. Com alguns enganos pelo caminho, lá cheguei a Anços,
e depois foi fácil saber onde deixar o carro, porque em Anços existe mesmo uma placa que nos informa para onde se situam as cascatas. Para quem desconhece ainda o percurso até lá chegar, vindo da zona de Sintra, seguem pela A9, saindo em Montelavar, uma pouco mais à frente vão apanhar uma rotunda, seguindo em frente até chegar a uns semáforos, virando ai à esquerda, seguindo sempre em direcção a Anços. Depois de fazerem uma curva apertada à esquerda, vão começar a descer passando por cima de uma pequena ponte e ai já podem ver a 
placa de Anços. Começam então a subir 
e vão encontrar logo uma saída para a esquerda e logo depois outra (esta a que tem a placa informativa das cascatas), mas qualquer uma delas servirá pois ambas vão dar ao mesmo lugar. É então ai num pequeno largo que ficaram os carros, o resto do percurso será feito a pé. Depois de acabar o alcatrão e começar a terra batida, sigam pela estrada à vossa esquerda, virando depois novamente à esquerdo e seguir por um caminho mais estreito até ao seu final. Já no final do caminho vão encontrar as ruínas de um moinho com a respectiva mó ainda, basta descerem as pedras e chegarão então a esta cascata. Apesar de na altura os caminhos não estarem tão marcados como se encontram no momento, consegui dar bem com o caminho até à mesma. Na altura os dias eram quentes e por isso corria pouca água, mesmo não tendo eu levado máquina e ter apenas registado com o telemóvel, fiquei rendido ao seu esplendor fazendo-me querer novamente voltar. Os dias foram passando e a ansiedade era tanta, que não demorou muito tempo a voltar novamente. Depois de conquistada a cascata, foi então altura de me pôr aventura e querer descobrir mais nesta zona. Foi então que decidi percorrer o ribeiro então conhecido como Rio Mourão, na esperança de encontrar locais ainda desconhecidos, longe dos olhares. Foram tardes e manhãs passadas por entre mato e água, foram pequenas cascatas e animais que foi conhecendo e captando.



                           CASCATA DO RIO MOURÃO - ANÇOS


Foi então numa tarde, em mais uma das minha aventuras pelo Rio Mourão que encontrei outra cascata. Esta situada um pouco mais abaixo da "famosa" Cascata de Anços. O caminho hoje já está um pouco mais acessível do que quando a descobri. O caminho para a encontrar é o mesmo da cascata anterior, entretanto quando passarem as ruínas do moinho e descerem as pedras, terão de atravessar o rio e seguirem pelo caminho da direita, esta cascata encontra-se um pouco mais à frente, contudo vão estar no topo da mesma. Aos mais corajosos podem sempre a tentar descer tendo em conta que o piso para fazer é escorregadio. Podem sempre visualizar esta cascata noutro ponto. Ou seja começando no ponto onde deixaram os carros, seguem da mesma forma pelo caminho de terra batida, mas em vez de virarem à vossa esquerda seguem em frente e mais à frente vão poder olhar e ver a cascata do vosso lado esquerdo. 

Para quem ainda não conhece as Cascatas de Anços, aconselho a visitar, é um local muito bonito, onde se consegue obter paz e tranquilidade, um local onde se vive e sente a natureza na sua plenitude.



                     CASCATA DA BAJOUCA - FERVENÇA

Depois de conquistar Anços e o Rio Mourão, e também porque tinha ouvido falar numa outra cascata, decidi rumar em busca então dessa mesma. Era em Fervença que agora estava a minha próxima conquista.

Foi numa tarde de Sábado, que sai de casa com a ambição e determinação de encontrar outra cascata, mais uma vez com enganos andei por caminhos longes do meu destino. A noite ameaçava cair e a esperança de encontrar algo começava também a reduzir, mas sentia que estava perto. Estava já em Fervença, e ouvia o som da agua mas faltava-me encontrar o que ansiava.
Foi então que a encontrei, e apesar da pouca luz que estava no ar, deu para perceber a sua dimensão e beleza. Das cascatas que até hoje descobri esta é a mais alta e mais bonita. Na segunda feira de tarde voltei lá pois queria confirmar em plena luz do dia a maravilha desta cascata. Foram várias as vezes que voltei, e em todas elas encontrava algo novo nesta cascata. Como gosto de desafiar os meus limites, e porque sei também que muitas vezes é nos extremos que se consegue obter registos únicos, decidi explorar esta cascata. Ainda oiço a água a cair, ainda me sinto apertado pelas rochas e rodeado de teias de aranha, Onde ninguém ou poucos foram, foi neste ambiente que me senti por baixo "dentro" da cascata, mas não fiquei por aqui. Decidi mais uma vez desafiar-me e subir esta cascata, os riscos são bastantes mas por uma foto, uma foto que seja, tenta-se e arrisca-se. Na imagem em cima, podem ver assinalados os pontos. O caminho para se chegar a esta cascata é muito
simples e o acesso também é fácil. Para quem vem da zona de Sintra, antes de iniciar a A9, sair em direcção à Base Aérea e virar a esquerda, passando assim por cima da ponte, entrando novamente na estrada com direcção a Sintra. Assim que entrarem irão ver o Restaurante Baião do vosso lado direito e irão ver logo um caminho de terra batida a seguir, podendo deixar os carros nesse pequeno largo. O caminho a seguir é feito a pé, descem a rua em alcatrão até ao seu final, irão depois encontrar do vosso lado direito uma palete que serve de portão, depois de o passarem, seguem por um caminho em terra batida do vosso lado esquerdo, sendo que a cascata é logo a seguir. Uma atenção apenas para o facto de toda a zona em redor da cascata ter um piso por vezes bastante falso (escorregadio) pelas imensas pedras que existem.

Aos que visitarem esta cascata, aproveitem para desfrutar pois vale bem a pena.


                                                 CASCATA DE MAGOITO

Esta foi a primeira cascata de que ouvi falar, quando a conheci na altura ainda não corria água. De todas elas esta é a que menos me fascina, mesmo agora tendo água. Todo o percurso em si, até a alcançar é bastante acessível a qualquer um, mas no entanto esta cascata também tem a sua história em como foi descoberta.
No dia 2 Agosto 2014, tocou as 6:00 da manhã o despertador com saída de casa 30min depois com destino à Praia de Magoito para ir fotografar o nascer do Sol. Nascer do Sol esse, nem sinal dele pois o céu estava demasiado nublado. Depois de uns registos fotográficos na praia , pus-me à aventura pelo ribeiro que corre até a praia. Perante muito mato, inclusive silvas lá fui eu ribeiro acima sem saber onde iria dar. Depois de algum tempo caminhar, foi então que sem me aperceber encontrei a cascata. Como não corria água, nem fiquei fascinado por ela, não tendo sequer ficado muito tempo no local. Mais tarde e como nos últimos tempos tinha chovido muito, decidi voltar para ver como se encontrava a cascata, mas desta vez não voltei a fazer o percurso pelo ribeiro pois na primeira vez tinha descoberto o caminho a fazer por carro. O caminho para lá é facil, basta seguirem  pela estrada até Magoito, a seguir a Arneiro dos Marinheiros, virar a esquerda onde tem as placas (Fontanelas, Azenhas do Mar e Praia das Maças) e seguem sempre em frente. Vão chegar a Casal de Á-dos-Eis e continuam em frente, depois de algumas curvas vão chegar a uma descida e ai vão ver a vossa frente uma enorme subida. No fim da descida, do lado direito existe uma saída num caminho de terra batida, e logo depois de percorrer esse caminho tem um largo pequeno onde podem deixar os carros. Vão ficar de frente para dois moinhos lá no alto. A partir daqui o caminho é feito a pé. Assim que iniciarem o percurso virem a vossa esquerda, ou seja seguem para baixo e depois seguem o caminho pela direita até chegarem a cascata que ficará do vosso lado direito.

Se optarem por continuar o caminho em frente, vão seguir lado a lado pelo ribeiro até à Praia de Magoito. 



                             CASCATA DE FAÇÃO

Esta cascata foi descoberta por uns amigos, que numa caminhada decidiram apresentar-me. É uma cascata diferente das outras pelo facto de não ver-mos o fundo (final) da sua queda, talvez por isso desde o início surgiu essa curiosidade em mim. Apenas a visitei 3 vezes e em todas elas conquistei um pouco, e foi mesmo nessa terceira vez que alcancei o seu topo e a pude a registar na sua totalidade.
   
Começando pela primeira, no sábado dia 23 Janeiro 2015, numa caminhada pela manhã fiquei a conhecer esta cascata, e apesar de algumas tentativas a tentar encontrar algum caminho que me desse a possibilidade de ver o seu topo, tudo foi em vão pois não havia maneira de o ver. Não a tirando do pensamento, 3 dias depois voltei lá com a ambição de que seria naquele dia que ia conseguir. Marcava o relógio 17:00 quando lá cheguei, já equipado a rigor e pronto para desafiar a cascata. e depois de algum tempo a verificar novamente se existia algum trilho por perto que me desse a possibilidade de subir, foi então que percebi que o único meio era mesmo ter de a subir. 

Começava anoitecer e a frustração de regressar sem alcançar nada fazia-se sentir, foi então que sem pensar duas vezes, comecei a subi-la tendo chegado a meio dela. Apesar de continuar sem ver o seu fundo, aproveitei para tirar umas fotos pois queria pelo menos salva-guardar alguns registos. Foi então que reparei que a noite já se fazia sentir e eu sem ter meios de luz para descer, a preocupação e o receio tomaram conta de mim. Pode se dizer que tive sorte, pois tudo correu bem, foi um regresso a casa, ainda um pouco assustado mas um tanto feliz por mais um pouco conquistado. Mas eu queria mais, queria desvendar este mistério, ou teimosia a minha de querer alcançar o seu topo. Na manhã do dia 4 de Fevereiro foi o dia, voltei ao local mas para o explorar todo o local à sua volta e ver se havia meios para chegar ao seu topo ou se pelo menos o conseguia ver, pois já não aguentava mais esta ansiedade. Mais uma vez percebi que a única forma de a conseguir conquistar era enfrenta-la de frente, e assim foi. Com água pelos joelhos, e depois de subir pedras e mais pedras, a minha vitória estava alcançada. Para chegar a esta cascata, Para quem vem da zona de Sintra, antes de iniciar a A9, sair em direcção da Base Aérea ate chegar a Fação, ai continuam em frente até chegarem a um cruzamento onde para a direita tem as placas de direcção de Cortegaça  e Coutinho Afonso, nesse mesmo cruzamento seguem em frente, e vão passar por cima de uma pequena ponte onde irá estar do lado direito uma grua amarela e irão virar logo ai à esquerda (confirmem e do lado esquerdo estará também outra grua amarela). Depois vão ficar lado a lado com o rio e vão passar por uma ponte e seguem a estrada, mais à frente vão ter umas ruínas do lado esquerdo e uma casa pequena do lado direito até chegarem a um pequeno largo onde podem deixar o carro pois o resto do percurso será feito a pé. O caminho a seguir é junto a uma casa e seguem até começarem a descer um pouco, ai vão virar a direita e vão ver uma casa toda ela de madeira. Continuam o caminho e no final dele, seguem pelo caminho da direita ate chegarem a um descampado, sigam sempre em frente até chegarem ao ribeiro, depois é só ir lado a lado com ele até chegarem a cascata. 

De qualquer forma e sabendo que a subida ao seu topo esta fora de questão de muitos, vale a pena a visitar.


                                   CASCATA DA LAGE


Esta cascata foi descoberta sem estar eu a contar com isso. Estava no Google Earth em busca de "coisas" para fotografar e foi então que a encontrei. No momento coloquei a mala as costas e parti rumo à sua conquista. Foi fácil chegar ao meu destino, mas não à minha conquista, apesar de saber que estava no seu topo, tive de procurar meios para a conseguir ver. Depois de perceber que não haviam trilhos tive eu de fazer o meu próprio trilho até a conseguir alcançar. Parece mentira mas foi quase 1 hora abrir caminho para a poder ver e no final ser mais uma conquista. Existem vários caminhos para chegarem até esta localidade, é uma questão de verem por qual optam, eu segui em direcção a Anços, como se fossem para a Cascata de Anços mas seguem sempre em frente, percorrendo a localidade toda, até chegarem a um cruzamento onde irão virar a vossa esquerda no sentido da Estação de Mafra, continuam sempre em frente e vão chegar a uma localidade Ribeira dos Tostões, continuam em frente até chegar a outro cruzamento onde irão seguir para Mafra, seguem em frente e irão passar por um ponte (confirmem e vão ter uns azulejos de frente), continuam pela estrada e irão ver a placa a indicar que saíram de Mafra-Gare, e vão sair também logo na primeira à esquerda seguindo para Lage. Sendo que esta é uma localidade sem saída, sigam sempre pela esquerda e vão acabar num beco sem saída onde tem um barracão/oficina (vermelho) do vosso lado esquerdo. Deixem o carro ai porque o resto será feito a pé, sigam pelo caminho de terra batida sempre pelo lado direito, vão atravessar um pequeno ribeiro ou seja do vosso lado esquerdo está o topo desta cascata. sigam em frente e depois virem a esquerda e sigam até ao fim, ou seja até chegarem a umas hortas, ai virem à esquerda e vão começar a descer uns degraus ate chegarem a um descampado. Sigam pelo lado esquerdo até ao fim, e depois de passarem por outras hortas, vão ver um pequeno trilho do lado esquerdo. A partir dai é seguirem o pequeno caminho que fiz até chegarem a cascata, este ainda não está muito definido pois ainda só frequentei esta cascata duas vezes.

Apesar de correr pouca água, não deixa de ser uma cascata mito bonita.



                    CASCATA DE ARMÉS - MONTELAVAR



As nuvens cinzentas faziam ameaçar a queda de chuva mas mesmo assim o bichinho por descobrir cascatas já vivia em mim, e depois de saber que havia a possibilidade de conquistar mais uma, só queria mesmo era ir ao encontro dela. Segunda feira, dia 23 Fevereiro 2015 de manhã sai eu então de casa. Não foi difícil chegar a esta cascata, penso que o meu principal "inimigo" foi mesmo a chuva que começou a cair e teimava em não parar. Aqui tive de ter paciência e esperar pelo momento da chuva parar e assim foi até que quando dei por mim já estava frente a frente com outra cascata.  Até lá chegar não foi complicado e penso que seja uma cascata acessível a todos os que admiram estas belezas da natureza. Para quem vem da zona de Sintra, antes de iniciar a A9, sair em direcção à Base Aérea e virar a esquerda,  passando assim por cima da ponte seguindo depois em frente, vão chegar a um 

cruzamento/rotunda e virem à esquerda e entram logo em Armés. Sigam em frente até chegar a um pequeno cruzamento, ai seguem novamente em frente até começarem a descer. Ainda na descida vão ver a placa a indicar que saíram de Armés e no final da descida, vão virar na primeira à esquerda, (género de um gancho) para uma estrada sem saída. À vossa frente estará um portão e pela direita existe um caminho de terra batida. Sigam pela esquerda do portão e vão ver uma ponte para atravessar o ribeiro, Sigam por esse trilho até passarem por baixo de uma via rápida. Depois de passarem por baixo desta vão encontrar um pouco mais à frente um género de uma casa já coberta de mato, desçam por esse caminho e logo depois chegam à cascata.

Esta é sem dúvida uma cascata muito bonita e que espero visitar mais vezes.



                       CASCATA DE MASTRONTAS

Um dia depois de conquistar a Cascata de Armés, foi a vez de ir até Mastrontas procurar as cascatas desta localidade. Sabendo já algum tempo que nesta localidade existe pelo menos duas cascatas, fui na esperança de tentar encontrar alguma.
Depois de andar uma tarde por entre mato sem trilhos, lá consegui alcançar o ribeiro e a partir dai foi andar por entre água e pedras, na esperança de encontrar uma cascata. A noite começava a cair e como o percurso para trás ainda era longo, decidi dar por acabada esta minha frustrante aventura pois era a primeira vez que regressava sem ter conquistado o que ansiava. Mal eu sabia que era perto do carro que a cascata se situava. Frustrante por uma tarde em busca de uma cascata num lugar bem longe dela, mas por outro lado feliz por mais uma cascata conquistada. Depois de a encontrar, a vontade era de ali ficar. Existem vários caminhos para chegarem a ela, é uma questão de verem por qual optam, eu segui em direcção a Anços, como se fossem para a Cascata de Anços mas seguem sempre em frente, percorrendo a localidade toda, até chegarem a um cruzamento onde irão virar a vossa esquerda no sentido da Estação de Mafra, mais à frente virem à direita no sentido de Mastrontas, depois é só seguir em frente até chegarem à travessia da linha do comboio. Onde puderem, tentem estacionar, eu deixei o carro mesmo antes de atravessar a linha, do lado esquerdo, junto à parede (perto de um espelho). O caminho é depois feito a pé ao lado da linha, do lado esquerdo existe um caminho de terra batida, e assim que este acabar, vão passar por cima de uma ponte, atravessem a linha para o outro lado por forma a descerem e a passarem por baixo da mesma. Aqui já vão estar dentro do ribeiro, e assim que passarem a ponte na sua totalidade estão no topo desta cascata. Com cautela, e cuidado, podem a tentar descer para apreciar melhor esta maravilha.

Depois de a descer, a noite já caía e por isso optei por regressar a casa mas com o desejo de voltar, pois sinto que mais à baixo estará a outra cascata da localidade.



                            CASCATA DE SINTRA 

Esta será provavelmente a cascata mais conhecida de Sintra, aquela que todos já tiveram o prazer de a ver e fotografar.
Situada em Sintra, esta está visível a qualquer um que passa pela estrada, seja a pé ou de carro. O percurso até chegar a ela, basta seguir até ao largo da Vila de Sintra, onde se situa o Palácio Nacional de Sintra. Sigam pela esquerda e depois de passarem o Hotel Lawrence's (lado direito), seguem em frente rumo à Quinta da Regaleira. Pouco depois podem podem verificar a cascata do lado esquerdo, sendo que a entrada da Quinta da Regaleira é logo a seguir. Como não dá para estacionar o carro junto à cascata podem sempre o deixar perto do Lawrence's ou perto da entrada da Regaleira. Apesar de ser muito conhecida esta cascata, não deixa de ser muito bonita também.



EXISTEM NO ENTANTO AINDA DUAS CASCATAS QUE DESCOBRI (MASTRONTAS E GODIGANA), MAS QUE PARA JÁ PREFIRO MANTER EM SEGREDO A SUA LOCALIZAÇÃO.


FORA DA LOCALIDADE DE SINTRA, DO NORTE AO SUL DO PAÍS.
TENHO DESCOBERTO MUITAS OUTRAS CASCATAS, E ASSIM VOU CONTINUANDO AS MINHAS CONQUISTAS.







domingo, 14 de agosto de 2016

Conquistar Cascatas II

Para os que não me conhecem, sou um amante da fotografia e da natureza. Foi então e em seguimento ao meu primeiro documentário (reportagem) sobre as cascatas na zona de Sintra, que tomei a decisão de criar também esta página, conseguindo assim desta forma levar a todos um pouco da minha conquista de cascatas por território Nacional. De Norte a Sul, muitas foram as que vi e fotografei, algumas desconhecidas, outras mais conhecidas mas todas contam um pouco de uma história e por isso decidi as partilhar com todos na esperança de que vocês possam um dia ter também uma história para contar quando as conquistarem. 

11 de Julho 2015, foi o dia em que "conquistei" esta cascata, aproveitando a minha estadia pela Serra do Gerês, no sábado bem cedo fiz-me à estrada e lá fui eu.

 A Cascata do Arado é uma queda de água em forma de cascata localizada no Rio Arado, perto da Aldeia da Ermida, freguesia de Vilar da Veiga concelho de Terras de Bouro e distrito de Braga.


Esta cascata caracteriza-se por se localizar num curso de água de alta montanha, no Rio Arado em que o desnível do terreno é vencido por uma sucessão de cascatas que terminam num lago de águas cristalinas nas proximidades da aldeia da Ermida, localizada a leste das Termas do Gerês.

O caminho para esta cascata faz-se a partir da aldeia da Ermida, por uma estrada florestal rodeada de vegetação abundante até ao cruzamento desta com o entroncamento que vai para o sítio de Pedra Bela. A partir deste local falta cerca de 1,5 km até à ponte sobre o rio Arado. 


           


                          CASCATAS DE FECHA DE BARJAS - CASCATA DO TAITI



Sempre ouvi dizer que esta cascata designava-se por serem as Cascatas do Taiti mas depois de alguma pesquisa percebi que esta designação estava errada. As Cascatas de Fecha de Barja estão localizadas nas Caldas do Gerês, freguesia de Vilar da Veiga concelho de Terras de Bouro e distrito de Braga.

Conquistei esta cascata também no dia 11 de Julho 2015, e além de ser uma cascata extensa é também toda ela repleta de lindas quedas de água. Apesar do carro poder ficar perto da cascata, até a alcançar o percurso tem de ser feito por caminhos pedestres e de grande dificuldades de acesso.
Esta queda de água termina numa calma e serena lagoa com margens de areia e águas cristalinas que representa um refúgio para os mais corajosos.

                    
                                            CASCATA PORTELA DO HOMEM

Sobre a fronteira Espanha-Portugal,a Cascata Portela do Homem pertence do lado português ao 
concelho de Terras de Bouro e do lado espanhol o de Lobios, é também o ponto limite do Parque Nacional da Peneda-Gerês. 







O seu acesso é de alguma dificuldade, mas merece bem a pena todo o percurso. Depois de alcançar esta cascata, as suas águas cristalinas convidam a um mergulho mas atençao estas as águas são também MUITO GELADAS.

Esta foi a terceira cascata que conquistei no dia 11 de Julho 2015 dando assim por concluida a minha primeira ida à Serra do Gerês.



                                               CASCATAS DE MOINHOS DO DÃO
                 

Localizadas na Quinta Moinhos do Dão, estas pequenas cascatas ficam situadas nas margens do Rio Dão, ao lado da Aldeia de Tibaldinho no concelho de Mangualde, na sub-região de Dão-Lafões.

Em Moinhos do Dão, existe também uma praia nas suas margens onde é possível banhar e efectuar canoagem. Definida pela vida rural, num vale verde e tranquilo, onde existe uma grande variedade de flora e fauna, este é um local bastante calmo e de grande beleza natural.

No dia 26 Dezembro 2015 visitei pela
primeira vez
estas quedas de água mas como o tempo estava cinzento e a previsão era de chuva, regressei a casa com um sabor agridoce. Mais tarde no dia 6 Fevereiro 2016 voltei ao local, conseguindo  assim explorar e conquistar as muitas cascatas existentes em Moinhos de Dão.


                                             CASCATA DA FRAGA DA PENA



Considerada uma das mais valias naturais de paisagem da Serra do Açor, a Cascata da Fraga da Pena fica localizada em plena Mata da Margaraça nas proximidades da aldeia de Pardieiros, Arganil, no Distrito de Coimbra. 



Um local privilegiado de encontro com a natureza, onde a água abre caminho por entre a vegetação e se despenha numa majestosa cascata com mais de 20 metros, Uma extraordinária maravilha natural onde impera uma impressionante serenidade apenas interrompida pelo som da água e do chilrear dos pássaros.




No dia 12 Setembro 2015 seguia eu pela Serra do Açor, quando passei por uma placa de madeira quase que despercebida que tinha a descrição "Fraga da Pena". Apontando para um caminho de xisto... a água fazia-se ouvir, e no final do caminho fui surpreendido com uma imensa fraga de xisto onde uma cascata de água límpida corria, precipitando-se numa encantadora piscina natural.




                                            CASCATA DO POÇO DA BROCA


Com uma belíssima queda de água de pequenas dimensões, a Cascata do Poço da Broca destaca-se pela sua beleza, possuindo também uma agradável praia fluvial. Esta queda de água encontra-se localizada na Ribeira de Alvôco, na pequena Aldeia de Barriosa em Vide, Serra da Estrela.

Num ambiente de enorme serenidade, este foi o local ideal para eu terminar o dia 12 Setembro 2015.






                                                          CASCATAS DO CACHIÇO



As cascatas do Cachiço ficam situadas em Póvoa do Dão, uma pequena aldeia situada a 14km de Viseu na freguesia de Silgueiros. Esta aldeia estava abandonada à poucos anos atrás com apenas um habitante e as restantes casas em ruínas. Foi entretanto recuperada e reconstruída. 

Depois de percorrer vários quilómetros de estrada, lá encontrei a pequena aldeia. Assim que cheguei reparei no seu parque de terra batida que faz de estacionamento para as viaturas. Iniciei então a minha caminhada pela aldeia quando fui surpreendido com placas informativas de duas cascatas existentes (Cascatas do Cachiço e Cascata do Negro).

Seguindo por trilhos, lá fui eu atrás do som da água que se fazia ouvir bem distante e quanto mais me aproximava maior o barulho se tornava.
Quando finalmente cheguei a estas quedas de água fiquei sem reação pois a beleza era simplemente única. As Cascatas do Cachiço estavam assim conquistadas, era tempo de ir procurar a outra cascata mas depois de muito caminhar pela aldeia nunca encontrei essa tal Cascata do Negro, ficando a dúvida se a mesma existe, 


                                                 CASCATAS NA ALDEIA DA PENA


8 Abril 2016, foi o dia que decidi ir até esta pequena aldeia e descobrir as cascatas que existem nas suas montanhas. Chegar á mítica aldeia da Pena, é só para destemidos. É que a estrada que encaminha para esta aldeia é íngreme e nela só passa um carro de cada vez, apesar de ter dois sentidos. 

Perdida no fundo dos montes da Serra de S. Macário, esta aldeia situa-se na bem apelidada freguesia de Covas do Rio, em São Pedro do Sul. Não se assustem com a primeira aventura porque depois de descer às profundezas, é garantido que a visita vale bem a pena.
Não foi complicado descobrir a primeira pequena queda de água, já que a mesma situa-se bem perto do rio. Depois de continuar a caminhar pela aldeia reparei numa outra queda de água mas esta encontrava-se um pouco mais distante e como já estava a ficar tarde achei por bem regressar. 




 
                                             CASCATA DA RIBEIRA DE PALHAIS



Continuando a minha aventura pela Serra de S. Macário, seguindo a Rota da Água e da Pedra, entre curvas e contracurvas, buzinando como se houvesse vivalma por perto, cheguei ao Portal do Inferno e Garra onde através de um miradouro foi possível verificar a enorme Cascata sazonal da Ribeira de Palhais.







                                                                 CASCATA DA CABREIA


Por muitos é considerada a Cascata mais bonita de Portugal e é por isso que no dia 18 Junho 2016 realizei um sonho a nível de conquista de cascatas, que era fotografar esta maravilhosa queda de água.


Localizada na Serra da Cabreia, na freguesia de Silva Escura, concelho de Sever do Vouga, e distrito de Aveiro, esta Cascata de 25m de origem das águas do rio Mau desce até uma serena bacia fluvial, envolta numa densa vegetação, onde o tom verde se estende até se perder de vista. Envolvida numa atmosfera romântica, onde o silêncio impera, nas imediações desta cascata é possível ainda ver outras pequenas quedas de água. 




CASCATA POÇO DO INFERNO


Subindo paralelo à Ribeira de Leandres e seguindo por caminhos estreitos, onde não passa mais do que um carro, cheguei a uma das maravilhas da Serra da Estrela e a uma das mais bonitas cascatas do país, o Poço do Inferno.
O som da água que cai a mais de 10 metros e se precipita com vigor e estrondo na pequena lagoa é uma espécie de música terapêutica, que neste recanto a serra decidiu proteger. O Curso das águas da Ribeira de Leandres percorre os mantos graníticos bem caracterìsticos da Beira e encontra uma barreira natural feita de rocha endurecida, criando assim esta cascata digna de registo,
Dia 11 Julho 2016, bem no coração da Serra a 1080 metros de altidude, nas águas geladas que tomei a coragem e fui a banho. Sem dúvida uma experiência única.




DO NORTE AO SUL DO PAÍS ASSIM VOU CONTINUANDO AS MINHAS AVENTURAS, DESCOBERTAS E CONQUISTAS.


Lanço agora um desafio a todos aqueles que visitarem este blog, deixem em comentário as cascatas que já conquistaram e onde ficam, por forma a que um dia quem sabe eu possa também as alcançar.

OBRIGADO A TODOS!